O Governo do Estado iniciou nesta quinta-feira (29) as obras de
construção do Hospital Regional e Maternidade de Mamanguape, que
atenderá uma população de 150 mil pessoas de 11 municípios do Vale do
Mamanguape. O investimento para a construção do hospital é de R$ 9,4
milhões, e a previsão de conclusão obra é de dez meses.
Em solenidade realizada nesta quinta-feira (29), o governador Ricardo
Coutinho assinou a Ordem de Serviço autorizando o início das obras da
unidade hospitalar, atendendo a uma prioridade elencada durante a
plenária do Orçamento Democrático. A população recebeu o governador em
praça pública, juntamente com a vice-prefeita de Mamanguape, Maria
Eunice, o prefeito de Capim, Sérgio Lima, a prefeita de Rio Tinto, Magna
Gervásio e o prefeito de Curral de Cima, Nadir Fernandes.
Após a solenidade, o governador, acompanhado dos secretários Waldson
Souza (Saúde), Efraim Morais (Infraestrutura) e Orlando Soares (Suplan),
vistoriaram o canteiro da obra no terreno de 13.624,56 m², na saída de
Itapororoca, onde já está sendo realizado o serviço de terraplanagem.
Ricardo Coutinho disse que, inicialmente, a construção do hospital
não estava prevista para este ano, mas a demanda nas plenárias do
Orçamento Democrático foram muito fortes. “Diante da necessidade da
população por um serviço de qualidade, o Governo conseguiu relocar
recursos e antecipar a obra para este ano. A saúde é nossa prioridade e
não pode esperar, pois 30 minutos a mais em um socorro de urgência para
João Pessoa pode significar a vida ou a morte de uma pessoa”,
justificou.
Novos hospitais – Ricardo garantiu para este ano a
conclusão das obras de reforma nos hospitais de Sumé, Monteiro, Taperoá,
Picuí, Pombal e Belém do Brejo do Cruz. Ele acrescentou que o maior
desafio do governo é organizar a rede de saúde, e isso só poderá ser
feito em parceria com os municípios e os hospitais filantrópicos, que
devem dialogar sobre os serviços ofertados, de modo que a população
tenha acesso a um serviço mais próximo e de qualidade.
O governador lembrou que estava assinando aquela Ordem de Serviço
exatamente no dia em que o seu pai, Coriolano Coutinho, que tinha laços
familiares em Mamanguape, completaria 100 anos de vida. Seu
Coriolano era agricultor e nasceu em Bananeiras, no dia 29 de setembro
de 1911. “É uma grata coincidência estar aqui hoje, dando o comando para
uma obra que ajudará a salvar vidas e possibilitará o nascimento de
futuros cidadãos mamanguapenses”, disse.
O secretário de Saúde do Estado, Waldson Dias de Souza, destacou que o
novo hospital possibilitará uma melhoria muito grande na qualidade do
atendimento, que não precisará mais se deslocar à Capital para obter um
serviço de urgência ou para que as gestantes tenham seus filhos. “Nossa
prioridade é colocar este hospital para funcionar o mais rápido possível
formar uma rede de saúde junto com outros hospitais da região”,
completou.
Para a vice-prefeita de Mamanguape, Maria Eunice, o início da
construção do hospital é um sonho que começa a se tornar realidade.
“Hoje é um dia de celebração do povo. Depois de anos de promessas,
teremos um hospital instalado em local estratégico e amplo, beneficiando
não só Mamanguape, mas toda a população dos 11 municípios da região”,
salientou.
Orçamento Democrático – Eleita como prioridade
número um no Vale do Mamanguape, a obra do hospital encheu de esperança a
população local. Dolores Maria da Conceição, 65 anos, não escondia a
satisfação de ver a obra iniciada. “Há muito tempo esperamos. Agora
nossos filhos e netos terão direito de serem cidadãos de Mamanguape”,
destacou.
O hospital – O hospital contará com 125 leitos,
sendo 99 para internações, dez de terapia intensiva (UTI), 12 para
observação e quatro para recuperação pós-anestésica. A instituição
contará com uma maternidade com três salas de cirurgia e três salas de
pré-parto, parto e pós-parto (PPP), além de leitos de observação,
ultrassonografia e consultório.
Secom/PB